Rotor e pêndulo cônico

Um brinquedo emocionante de alguns parques de diversões é o chamado rotor. Ele é constituído por um cilindro vertical de raio r que gira em torno do seu próprio eixo. Uma pessoa encostada à parede interna do brinquedo em movimento rotacional não escorrega verticalmente mesmo quando o piso é retirado, pois a força de atrito estático equilibra a força peso. Assim, a força normal é a resultante centrípeta. De acordo com o diagrama de forças, temos:

Sendo v = ω.r, temos: m.ω2.r  = N.

Quando o cilindro gira com uma velocidade angular mínima, a pessoa fica na iminência de escorregar e, nessas condições, a força de atrito tem valor máximo:

Lembrando que a força de atrito deve equilibrar a força peso, temos:

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Vejamos agora o pêndulo cônico. Quando um corpo suspenso por um fio descreve um movimento circular num plano horizontal, com velocidade angular (ω) constante, temos o pêndulo cônico. A figura abaixo representa as duas forças (peso e tração) que agem na massa pendular e também o centro da curva.

Determinação da força resultante (Rc) no pêndulo

A soma vetorial da força peso com a força de tração nos fornece a resultante centrípeta. Do triângulo de forças, tiramos:

Temos que:

Essa última expressão nos dá a velocidade angular do pêndulo cônico definido pelo ângulo θ.

Forças que agem sobre uma pessoa dentro do rotor
Forças que agem sobre uma pessoa dentro do rotor
Publicado por Domiciano Correa Marques da Silva

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